quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Chief Culture Officer


“… os fenômenos culturais são partes essenciais à inteligência de uma organização…”. É com esta visão que o antropólogo especializado em marketing e gestão de marcas, Grant McCracken em seu livro Chief Culture Officer: How to Create a Living Breathing Corporation, lançado em dezembro de 2009, explora a importância de nomear um alto executivo responsável pela cultura organizacional e pela oxigenação da empresa no se tratar das influências e mudanças culturais e sociais externas.

Além disso, a obra aborda a miopia corporativa, na qual se baseia que a concentração dos esforços nas atividades interna da organização e a negligência dos fatores externos pode levar a empresa num rumo contrário a que o contexto demanda, consequentemente podendo acarretar uma série de problemas e crises de médio e em longo prazo.
De fato, o cargo ainda não possui muitos adeptos formais, mas podemos perceber mesmo que inconscientemente alguns sinais de empresas preocupadas e atendas no que diz respeito à gestão da cultura. O CCO precisa ter sensibilidade para captar e compreender como lidar e alinhar a cultura. Vale lembrar que não basta apenas deixá-la alinhada com os princípios organizacionais, pois ambos precisam estar conectados e atualizados com os fatores externos e sempre que houver necessidade moldar, alterar e realizar correções são vitais a fim de evitar que se tornem obsoletos e não aplicáveis.

Ressalto aqui, não apenas uma bibliográfica útil, mas também a evolução e o reconhecimento do papel da cultura organizacional como fator estratégico para os negócios, percebemos que esta vem ganhando proporções cada vez maiores ao mesmo tempo em que sua gestão requer responsabilidades e deveres que se sobressaem.

Podemos inferir que não é apenas um novo cargo proposto, mas uma série de mudanças na própria estrutura hierárquica da empresa para contemplar tal visão, consequentemente reajustes nas nomenclaturas das funções e posições, distorcidas ao longo do tempo serão necessárias e requererá atenção nas tensões, conflitos, oportunidades e desafios que podem ocorrer.

Observamos também que certas atividades de comunicação abrigadas em departamentos como Marketing ou Recursos Humanos estão caminhando para o declínio, uma vez que há uma conscientização cada vez maior dos executivos e até da própria sociedade no que diz respeito a verdadeiras habilidades deste profissional e até mesmo uma sobrecarga de outros setores com focos e objetivos distintos.

Outro fator que vale analisar é o índice candidato vaga para o curso de relações públicas, segundo dados da FUVEST foi registrado 22,16 em 2008 e 20,28 em 2009, a área também está na lista das 10 profissões mais promissoras. Desta forma, contribui para impulsionar e fortalecer a identidade da nossa profissão e ao profissional aqui no Brasil.
Fonte:
- Chief Culture Officer: How to Create a Living Breathing Corporation, por Grant McCracken
- Aulas de Gestão da Comunicação Interna da Profa. Viviane Mansi
(Escrito por Marisol Kiyoko Nakabayashi Cruz Guevara)

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