segunda-feira, 2 de agosto de 2010

A Cultura Organizacional nas Cooperativas

O ramo de cooperativas têm crescido cada vez mais no país, a manifestação dessas cooperativas pode assumir diferentes formas operacionais. A mutualidade, com efeito, envolve desde atividades de produção e comercialização, até o oferecimento de itens para consumo e prestação de serviços nas mais diversas áreas.

Segundo a Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB), hoje há mais de 7600 cooperativas em todo o país, com 8 milhões de associados, abrangendo os 13 ramos de Cooperativismo quais sejam, o agropecuário, o de consumo, crédito, educacional, habitacional, transporte, mineral, trabalho, turismo e lazer, produção, saúde, especiais e infra-estrutura (energia, telecomunicações e serviços). Essas cooperativas atuam de forma positiva nas comunidades próximas gerando trabalho, renda e promoção social. Esse mundo, justo e equilibrado, o universo cooperativista, já conta com mais de 800 milhões de praticantes em todo o mundo.

No caso específico das cooperativas que oferecem crédito, a cultura organizacional é bem diferente de um banco ou de outras financeiras, por não possuir fins lucrativos e por ser feita por uma determinada classe que oferece esse serviço a colegas seus. A pessoa que obtêm crédito através de uma dessas cooperativas não é tratada como um simples cliente, ela é vista como um cooperado, alguém que faz parte daquele universo e que pode opinar sobre o que acontece, expor suas dificuldades e anseios e exercer seus direitos de associado.
Assim as cooperativas possuem uma cultura que não apenas vende algo a alguém mas que, no caso das que oferecem crédito, ajudam um colega a passar por uma situação em que ele esteja necessitando daquele crédito. Devido essa cultura diferenciada, a comunicação também precisa ser feita sobre um outro ângulo, o intuito principal não pode ser vender ou informar. O cooperado precisa ter seus anseios atendidos dentro da cooperativa, então além de ser informado sobre o que ocorre na mesma, a comunicação deve entender o que ele espera da cooperativa, sendo mais complexa e dinâmica, tendo sempre de mão dupla.

Sobre o público de colaboradores de uma cooperativa, muitas vezes esses não pertencem à classe que utiliza o serviço, são apenas contratados. Assim, a comunicação interna deve ser feita de modo que esses colaboradores percebam o tratamento diferenciado que os cooperados devem receber e como eles devem ser informados sobre o que acontece e devem perceber o que os associados esperam da cooperativa.

Assim eles devem ter uma comunicação livre com seus gestores para que possam levar os desejos dos associados e devem estar sempre cientes do papel da cooperativa na vida dos que dela usufruem para que o serviço seja sempre prestado com excelência.

Fonte

- http://www.cooperativismodecredito.com.br/ consultado às 17:21 do dia 29/07/2010
- Jornal Servidores de São Paulo, edição Julho/Agosto de 2010 de 2010
- Anotações da aula da professora Viviane Mansi
(Escrito por Carolina Daniela Gregório)

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