segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Grupo Happy News X Funcionários

No ano de 2009, tive a possibilidade de estagiar no marketing de uma das casas noturnas do Grupo Happy News na cidade de Salvador - Bahia. Esta empresa é a maior rede de casas noturnas do Brasil. Iniciou seus serviços na cidade de Belo Horizonte, no estado de Minas Gerais em 1995 e hoje está presente em seis capitais do país, incluindo a cidade de São Paulo.




Em Salvador, o grupo possui o Bar e Chopperia Garota Carioca, localizado na Avenida Otávio Mangabeira, Pituba. O que pude observar no período de experiência que tive dentro do grupo, é que a cultura organizacional é muito forte, como uma espécie de religião. Os funcionários literalmente vestem a camisa da empresa e se esforçam ao máximo para que o negócio tenha resultados. Tudo isso não se origina apenas da motivação que eles possam despertar em seu dia a dia profissional, mas sim da forma que a empresa estabeleceu as suas remunerações, o que na minha opinião, é muito válida para o crescimento de uma organização.

O Grupo Happy News possui um número fixo de funcionários que são contratados para disseminar a sua programação semanal e trazer público para os respectivos estabelecimentos. O salário pago para esses profissionais, correspondem a um pequeno valor fixo e um adicional que varia mês a mês, de acordo com o lucro obtido pela casa, ou seja, se o bar não lucrar muito em determinado mês, isso reflete na remuneração de todos os seus funcionários. Não existiam horários fixos, cobranças excessivas, mas sim metas, objetivos a serem alcançados. A casa noturna funcionava de terça a domingo, então tínhamos que trabalhar para ver o bar cheio todas as noites, afinal, a lotação da casa estava atrelado a nossa boa remuneração no final do mês.

A partir disso, criou-se um ambiente com uma serie de acontecimentos que comprovavam o tipo de cultura organizacional que estava sendo traçada para aquele estabelecimento, como por exemplo: um funcionário cobrando pró atividade de outro funcionário para as noites serem um sucesso e alcançarem a sua lotação, compromisso em realizar as funções com o máximo de empenho possível, pois se algo desse errado, a consequência ruim não iria refletir apenas na empresa, mas no bolso dos colaboradores internos também.

Enxergo esse método de trabalho como algo muito positivo, pois o funcionário passa a se sentir parte daquilo que ele produz. São diferentes forças trabalhando juntas, alinhadas, em busca de um objetivo X que vai beneficiar a todos, algo muito parecido com o método que citei em meu post anterior: Acordo de Desempenho.

Talvez seja por adotar esse modelo de negócio, que a empresa encontra-se no mesmo ramo por tantos anos consecutivos, um ramo que por sinal, é muito delicado, afinal, casas noturnas no Brasil parecem tem prazo de validade, as pessoas frequentam, lotam as casas por meses, mas depois enjoam, e param de frequentar, por isso é necessário muita inovação e capacidade interna para o negócio dar certo.

Fonte:

Experiência profissional da aluna Alana Brito

(Escrito por Alana Brito de Oliveira)

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