terça-feira, 25 de maio de 2010

O Diabo Veste Prada

Buscando boas comparações externas com relação ao tema do nosso blog, encontramos o filme ''O diabo veste Prada'' (2006), que foi inspirado em um bestseller literário. O filme conta a história de Andy Sachs (Anne Hathaway), uma recém formada em jornalismo que procura um emprego em Nova Iorque e acaba tendo a oportunidade de trabalhar para a revista de moda Runway Magazine. A história toda é concentrada na falta de motivação da jornalista em seu novo ambiente de trabalho, que requer muito mais do que competência, mas também um envolvimento personificado por parte de Andy Sachs na cultura da empresa, submetendo-se a forte aderência de valores cultuados pela editora Miranda Priestly e seus subordinados.

No filme podemos observar que se Andy não tivesse aceitado mudar seu comportamento, ela seria dispensada da empresa. Logo, a moça sem vaidade busca uma mudança rápida com o auxílio de um dos funcionários da revista que segue corretamente o padrão que a empresa exige para se manter no cargo. Ela modifica sua forma de vestir, trocando roupas e sapatos básicos por peças de alto luxo e grandes marcas do mundo da moda. Muda seu corte de cabelo, começa a usar maquiagem e acessórios que completam a sua imagem. A princípio, ela toma essa atitude com o objetivo de agradar a líder Miranda Priestly, mas depois podemos observar que a personagem Andy, mergulha na cultura que a empresa impõe diariamente para jornalista e começa mudar verdadeiramente o seu comportamento.

O caso de Andy Sachs foi real, a escritora do bestseller narrou a sua própria experiência quando trabalhou para uma revista norte americana. Ou seja, não é apenas um livro ou um filme, foi um fato verídico que nos comprova como algumas empresas levam a sua cultura como um padrão de comportamento essencial para a permanência de qualquer funcionário. Para continuar ali, Andy tinha que acreditar que a moda era imprescindível , ou seja, tinha que valorizar o produto que a empresa fornece para seu público alvo. Precisava não só trabalhar para aquela empresa mas também fazer parte dela, vestir a camisa para demonstrar lealdade e ética profissional dentro dos valores da Runway Magazine.
No final do filme, ela percebe como se deixou influenciar pela empresa, ao ponto da sua chefe se comparar a ela e mostrar que Andy se engajou tanto na cultura da revista que se tornou uma Miranda Priestly. Incoformada com a comparação feita, ela resolve largar tudo e voltar a ser quem era antes de trabalhar na Runway. Andy foi apenas uma exceção, mas os demais funcionários da empresa continuaram a trabalhar para revista, leais e aderentes ao padrão de comportamento imposto pela cultura organizacional, como permanentes subornidados da liderança de Miranda. Neste caso, observamos claramente que os valores, crenças, leis e identidade da empresa são também dos funcionários.

Ou seja, para ser diabo tem que vestir prada, caso contrário estará desempregado.
(Escrito por Alana Brito Oliveira)

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